Lutar é vencer o
desconhecido é vivenciar o abstrato. É reconhecer suas fraquezas, e desvendar o
que está além dos sentimentos e pensamentos. É notabilizar os fenômenos, buscando-se
as respostas que não estão fora, e sim dentro de cada um de nós.
Muitos pesquisadores
acorreram a este intento, Isaac Newton,
Luiz Neto e outros no intuito
de demonstrar tal fenômeno, porém sem êxito até dado momento.
Com a introspecção, o
homem busca o auto-descobrimento e seu aprimoramento. Seu objetivo é à busca da
perfeição. Essa busca constante, torna-se necessária e deve se tornar
incansável, para que se possa desvendar a solução das incógnitas fenomenais
deixadas como lição àqueles humanos com inquietudes, que anelam encontrar o
elo, entre o abstrato e o concreto. Deus,
querendo contribuir, deixou a Exatas como auxiliar. (MICASISE,2008).
Justificativa e
Objetivo
O
objetivo inicial seria criar um circuito eletrônico que acoplado a um piano,
teclado, ou a qualquer instrumento musical, pudesse demonstrar o som das cores
e vice-versa, por todo o espectro visível, ou espectro luminoso, conhecido como
arco-íris, e muito mais, ou seja: que todas as vezes que se tocasse uma nota
musical com determinada freqüência selecionada, acendesse um led ou lâmpada de
certa cor, já determinada por uma tabela pré-estabelecida, correspondente aos
valores de tais notas musicais, (...), em fim, as utilidades são comparadas a um círculo com um ponto
central, traçados por raios de 360º(infinito positivo): são infinitos os raios de ação e utilizações do princípio desse
equipamento e etc. Porém, decorrente de certas circunstâncias
e adversidades, aderi por fazer a demonstração das cores dos sons em apenas
três dessas cores do espectro visível, o R (red), G. (green) e B. (blue), ou seja, as três cores
primárias da luz: a vermelha, a verde e a azul, pois, com apenas essas três
cores que são utilizadas eletronicamente em televisão à cores,
consegue-se realizar através do processo de colorimetria e de sua combinação
elétrica, a formação de todas as demais betas de cores e matizes que
vemos, quando apreciamos um programa qualquer visualizado através do tubo de
raios catódicos (TRC) de algum aparelho de televisor policromático
(colorido).
APRESENTAÇÃO
MICASISE ainda na Graduação de Licenciatura Plena em Matemática pelo
CEFET/PA, ano 2004 a 2008, decidira fazer algo diferente, e se
auto propôs um desafio: o de efetivar a demonstração das cores
dos sons e dos sons das cores, resultando apenas, nas cores dos sons.
OBJETIVO GERAL
Efetivar a demonstração das cores dos sons via RGB e, o efeito colorimétrico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- Demonstrar a aplicação matemática durante a pesquisa;
2- Constatar a importância da matemática para as disciplinas da Física e Eletrônica e demais disciplinas e áreas afins, e sua contribuição nas investigações e resultados das pesquisas realizadas;
3- Verificar a relevância da Matemática e sua contribuição nos cálculos dos circuitos eletrônicos, envolvendo circuitos integrados (CI) e, para encontrar os valores de capacitores, resistores e das freqüências, e das 41 oitavas que distanciam a nota dó médio do piano em relação a uma das cores do espectro visível;
4- Transformar matematicamente os resultados das leituras dos dial do gerador de sinais e das telas dos osciloscópios, etc.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pensar e obter novas ideias é muito fácil, o difícil mesmo é executar.
Existe a grande dificuldade de se encontrar no mercado eletrônico os avançados
componentes imagináveis por MICASISE, que ainda não foram fabricados.
Demonstrar os sons das cores é muito mais difícil acontecer, do que demonstrar
as cores dos sons. Para muitos essa ideia não parecia normal,
mas para o autor, tudo estava e caminhava na mais repleta normalidade.
REFERENCIAIS TEÓRICOS
Isaac Newton, grande matemático e físico inglês viveu em época sem os
aparatos tecnológicos dos quais nos dispusemos, que o ajudasse a elucidar
certos fenômenos abstratos. No entanto, muito investigou e pesquisou deixando
legados à humanidade. Outros a mais intentaram também a tal evento e Luiz Netto
escreveu inclusive, um artigo sobre: Ouvindo os sons e visualizando as cores,
onde teoricamente indica que seria possível que alguém através de algum
equipamento eletrônico pudesse realizar tal fato, todavia para o mesmo, esse
fato ainda é algo figurativo. Contudo, todos deixaram sua contribuição. Eram
elos do passado se unindo no presente e MICASISE fora mais além, pondo em
prática a teoria abstrata da auto proposta.
A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA
O avanço da ciência, do sistema de informatização e da tecnologia, muito
contribuiu com esse projeto experimental caminhado nas anotações, e na via
prática, tendo iniciado em 2004 silenciosamente e solitário, ainda no
primeiro semestre do curso da graduação, após apresentação do trabalho de
Química, em grupo, que versara sobre o átomo de hidrogênio de
Rutherford Bohr, depois fora apresentado como pré-projeto de conclusão de curso
em 2006. Nessa pesquisa experimental, muitas frustrações ocorreram, mas, foi no
mês de maio de 2008 que ocorrera o encontro com o eficientíssimo CI-PLL 567,
cujo qual muito contribuíra para a concretização da fase I e do
experimento. A partir desse instante, foi proposto pelo autor no mês de julho
de 2008: Dois anos em trinta dias, ou seja, que em 30 dias seria realizado, o
que não se conseguira em dois anos.
Um grande passo decisivo fora dado havendo mais ênfase e engajamento no
Laboratório de Eletrônica Analógica do CEFET/PA, pois os alunos estavam de
férias. MICASISE trabalhara só e elaborara com caráter de urgência o cronograma
completo da fase I, com roteiro de serviço
contendo vários itens entre eles: 1- Desenhos de
layouts do circuito impresso; 2- Estudos e testes de equipamentos
analógicos e das regulagens dos circuitos; 3- Montagens de componentes
eletrônicos nas placas do circuito impresso; 4- Fiação e instalações elétricas
do circuito; 5- Elaborar o diagrama elétrico do circuito no programa
Paint e etc., e por fim, finalizar com a demonstração programada dos
resultados obtidos na pesquisa, onde, o mesmo fora cumprido e realizado dentro
do prazo estipulado no cronograma das atividades. Foram trinta dias corridos e
sem descanso, até se concretizar a fase inicial dessa pesquisa experimental, há
muito esperada pelo autor e demais expectos.
INÉDITO ...
A PESQUISA EXPERIMENTAL LABORATORIAL INICIAL, SUAS TENTATIVAS, ERROS, ACERTOS, E OS CAMINHOS A SEREM SEGUIDOS.
A pesquisa experimental começou a ser conhecida, somente a partir do
quinto semestre do Curso de Licenciatura Plena em Matemática no CEFET/PA. No
início éramos dois, eu e outro colega que desistiu, logo no início quando viu
que o trabalho era complexo, e que requeria comparecimento e acompanhamento nas
pesquisas experimentais iniciais necessárias. Dei prosseguimento no projeto e
procurava informações por todos os lugares: na Internet, em revistas
eletrônicas, livros, indagava as pessoas, e aos poucos fui encaixando as peças
desse quebra cabeça fenomenal. Usando a imaginação e a concentração, mais a
persistência em algo inacreditável para muitos, mas não impossível para mim, e
comecei a escrever as informações descartando as impossibilidades. A ideia de
todo o projeto já existia em minha mente há muito tempo, todavia faltavam
aparatos e subsídio técnico para pô-la em prática.
Primeiro comecei montando um circuito treinador de cão a
ultrassom, contudo, não operava com as freqüências desejadas
sendo as mesmas muito intensas, não conseguindo obter desse, uma escala
musical de uma oitava, por isso descartei-o; montei o segundo circuito, um mini
órgão eletrônico extraído da Internet, ao qual foram acrescentados alguns
componentes para amplificar o som, que depois de meses tentando, embora
acendesse o led, contudo, não o apagava em hipótese alguma, mais um que foi
descartado. As necessidades e a ideia me faziam pensar mais além e exigir
absurdos: queria um sensor leitor óptico acoplador que captasse o som e
convertesse essa freqüência em luz, algo mais difícil ainda de encontrar.
Escrevi e-mails a fabricantes que nunca ouviram falar em tal, por fim,
descartei essa ideia, por estar fora de época ainda. Conversei com meu
Orientador, por não haver ainda, nada concreto, porque sabia que a ideia era
complexa e, por isso, não retirava minha esperança, pois, confiava na ideia e
apostava na minha capacidade. O que eu precisava mesmo era só encontrar o elo:
um circuito integrado que detectasse o som, decodificasse o mesmo e que
transformasse essa freqüência em tensão. O Orientador me indicou o CI
PLL 565 de início. Pesquisei no livro de Boylestad e na Internet, encontrando o
diagrama de um circuito incompleto com esse CI. No intuito de completar o
terceiro circuito, fiz alguns cálculos para encontrar os valores dos
capacitores e resistores de tempo que poderiam ser acrescentados
aleatoriamente, mas, no momento de comprar tais componentes, não eram
comerciáveis. Fiz algumas tentativas a mais, constatando sua ineficiência,
descartei-o, já que não atendia as expectativas. Conversando com o Agesandro e
meu Orientador, indicou-se o CI PLL 567 que é um detector de tom. Pesquisei no
livro do Boylestad, mas não o achei. Pesquisando na Internet, encontrei o
esquema desse circuito que servia para outro intento, e não ao meu. Na verdade,
o que eu queria mesmo, era me certificar se o CI PLL 567 do quarto circuito
montado, atendia ou não as minhas exigências, propostas e expectativas, ou
seja: que captasse o som de uma nota musical e em contrapartida, acendesse um
led somente na faixa de freqüência selecionada e, que permanecesse apagado nas
demais, rejeitando as freqüências altas e baixas, algo que esse circuito não
fazia. Acendia sim, o led, porém, em todas as faixas de freqüências, não
conseguindo apagar nas altas, nem nas baixas. Mesmo assim, insisti um pouco
mais com esse, pois, quem sabe uma alteração pudesse acontecer e comprovar o
esperado. Conversei e expliquei a meu Orientador e aos Srs. Sebastião César do
Nascimento da manutenção de eletrônica e Agesandro da área de pesquisa
eletrônica, ambos do CEFET/PA, e também com o SG. Alencar da Base Naval de
Val-de-Cans (BNVC) técnico de manutenção da eletrônica naval, onde, todos
estavam me subsidiando tecnicamente. Informei a esses que, o circuito não aceitava
regulagens nem ajustes e que deveria ser alterado e encontrado uma forma de
conseguir o apagamento e, caso não funcionasse, seria descartado como os
demais. Obtive desses a confirmação já esperada, um tanto frustrante para mim,
que me sentia "fracassado" nesse projeto experimental, que ainda nem
sequer tinha começado. Já era o quarto circuito testado, quase dois anos de
pesquisa, e tudo em vão. O tempo passava, cobrava e exigia. As turmas de minha
época já tinham se formado, e eu, nada! A pesquisa continuou. A minha
persistência era sinonímia de teimosia para muitos, todavia, não sou do tipo
que aceita ser derrotado. Cada um desses Cidadãos acima citados me ajudou em
particular, incluindo os estudantes do Curso Técnico em Eletrônica aqui do
CEFET/PA, o César e o Diego, quando fizemos simulações eletrônicas utilizando
os programas EWB e ORCAD, em um dos circuitos descartados; a Sra. Maria
Madalena da Silva Serrão, contribuindo com seu teclado de música, utilíssimo
para os testes de ajustes e regulagens durante a pesquisa experimental. Em
síntese, todos esses contribuíram com o encontro das ideias em direção do
circuito ideal. Porém, foi exatamente no mês de março de 2008, que, em contato
com o SG. Pereira e SG. Alencar da BNVC, o César da manutenção, o Agesandro da
pesquisa e meu Orientador, que ocorreu a alteração no quarto circuito. O César
me deu uma ajuda extra, auxiliado pela internet e datasheet do CI PLL 567.
Foram feitas algumas alterações de supressão e acréscimo de componentes
eletrônicos no quarto circuito, e após alguns testes auxiliados pelo gerador de
funções, comprovou-se sua eficiência e serventia para meu projeto experimental.
Com essas alterações, ocorria-se o acendimento do led em dada freqüência
selecionada aleatoriamente, permanecendo-se apagado nas demais altas e baixas.
Essa alteração fora mais um passo dado: o encontro do elo. Entretanto, ainda
não era a solução. Havia tudo por se fazer: os ajustes e regulagens do
acendimento e apagamento dos led’s nas freqüências das notas musicais selecionada,
as do Red, Green, Blue (RGB); realizar os teste e ajustes do circuito,
primeiramente no protoboard, testando cor a cor; estudar meios de conseguir o
aperfeiçoamento desse circuito, até se constatar o funcionamento normal e as
possibilidades de ser montados, mais dois complementares; obter a aquisição de
componentes eletrônicos para montagem; efetivar os testes de ajustes e
regulagens no circuito RGB; desenhar o diagrama esquemático do circuito RGB e
seu layout; confeccionar a placa de circuito impresso e efetuar a montagem dos
componentes eletrônicos definitivamente na placa; desenhar no programa do
Paint, o esquema da montagem, instalação e fiações elétricas do circuito RGB;
instalar a montagem do circuito RGB no gabinete efetuando-se as regulagens,
ajustes e testes finais complementares; estudar e aprender a manusear os
equipamentos analógicos Geradores de Funções e Osciloscópios no laboratório de
eletrônica analógica, para a interpretação das leituras aferidas nesses,
visualmente e matematicamente nos cálculos e anotações; escrever e depois
digitar todas as ocorrências da pesquisa experimental efetuadas no laboratório
de eletrônica analógica do CEFET/PA; providenciar alguém para fazer a tomada
das fotos e vídeos dos principais momentos da pesquisa experimental no
laboratório; calcular os valores dos resistores de tempo do circuito RGB e, das
41 oitavas que distanciam a nota dó médio do piano em relação a uma das cores
existentes no espectro visível; E, por fim, realizar todos os dias as aferições
e leituras no circuito RGB, testes e anotações dos ajustes e regulagens,
auxiliados pelos seguintes equipamentos analógicos: 03 fontes de alimentação,
03 geradores de funções e 03 osciloscópios, calculando-se e analisando os
resultados diariamente, comparando as discrepâncias, até se regularizar a
concretização do mesmo, deixando-lo, apto e funcionando para efetivar a
demonstração das cores dos sons via RGB. Após a concretização, digitar todo o
processo da pesquisa experimental ocorrida no laboratório, organizando-se e
estruturando o texto de acordo com as Normas do TAC e da ABNT, entregando
pronto para o Orientador ler e analisar. Escolher os componentes da Banca e
marcar a data da defesa do TAC.
A partir desse momento, comecei a pesquisa propriamente dita no
laboratório de eletrônica analógica do CEFET/PA.
O INÍCIO DA PESQUISA EXPERIMENTAL NO LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGOCA DO CEFET/PA, PROPRIAMENTE DITA
Roteiro e acontecimentos
No dia 16/06/2008, entreguei um documento solicitando o uso do
laboratório de eletrônica analógica, e a partir do dia 17/06/2008 comecei a
freqüentar com mais assiduidade esse laboratório. Comecei o estudo e a prática
no gerador de funções Marca TYPE, Modelo: TR–0458-D, analisando cada tecla e
seu funcionamento global, até estar apto a operar no dia da demonstração.
No dia 18/06/2008, fui à Coordenação de Eletrônica e Telecomunicações e
anotei os dias disponíveis para a utilização do laboratório de Eletrônica
Analógica, permanecendo os dias e horários livres da seguinte forma: 2ª feira
das 10h50min às 15h30min; na 4ª feira das 08h40min às 22h00min; na 5ª feira das
08h40min às 22h00min; e na 6ª feira das 12h30min às 19h50min.
Roteiro da pesquisa experimental no Laboratório de Eletrônica Analógica
do CEFET/PA, para o mês de julho de 2008, iniciando-se no mês de junho do mesmo
ano.
Passo a passo:
1- Estar atento ao quadro de horário dos setores de eletrônica e
telecomunicações, referente aos dias de uso do laboratório, para montagem do
horário exclusivo;
2- Ligar os equipamentos e ter precauções quanto ao uso e manuseio
desses quando aplicados aos circuitos e componentes, desligando-os ao final de
uso;
3- Fazer as anotações diariamente, resumindo-se à escrita do TAC;
4- Fazer todos os testes nos três circuitos RGB, primeiramente no
protoboard, para se certificar do funcionamento;
5- Desenhar o diagrama esquemático e layout do circuito RGB;
6- Elaborar a placa do circuito impresso RGB;
7- Fazer a montagem definitiva dos componentes na placa de circuito
impresso, do RGB;
8- Calcular os valores dos resistores de tempo do circuito RGB, usando a
fórmula do CI PLL 567,
f0 = 1 / (1,1 R1.C1);
9- Regular através dos três potenciômetros, utilizando o multímetro
digital, os valores encontrados por meio dos cálculos efetuados, referente aos
resistores de tempo do circuito RGB;
10- Estudar o funcionamento e praticar no gerador de funções e no
osciloscópio para aplicações práticas necessárias às experiências no
laboratório de eletrônica analógica do CEFET/PA, em prol do circuito RGB;
11- Fazer todos os testes de ajustes e regulagens, acrescidos das
medições, objetivando o funcionamento normal do circuito RGB;
12- Conseguir através do Método MICASISE de rejeição das
freqüências altas e baixas, por redução e aumento de tensão, o apagamento do
led nas altas e baixas freqüências, fazendo-se vários testes de ajustes e
regulagens no circuito RGB, até se concluir com o acendimento dos led’s, apenas
nas freqüências pré-estabelecidas, em (370hz; 466,20hz; e 554,40hz),
constatando-se o funcionamento normal.
13- Fazer a afinação dos sinais dos geradores de sinais com
o teclado, comparando cada freqüência com sua nota musical correspondente,
sinalizando-las, nos dial’s.
14- Regular os dial’s dos geradores de funções, para a aferição mais
próxima possível;
15- Fazer diariamente as aferições das leituras nos equipamentos,
anotando-se os valores da tensão, das freqüências indicadas no dial, e também,
a análise da senóide demonstrada na tela do osciloscópio, calculando os valores
do período (T), freqüência (F), amplitude (Ampl/V), tensão pico a pico (Vpp),
crista (Vp+) e o vale (Vp-), comparando-se as discrepâncias, até conseguir a
estabilidade do circuito RGB.
16- Providenciar fotos e vídeos dos momentos principais do processo da
pesquisa experimental no laboratório de eletrônica analógica do CEFET/PA;
17- Calcular as 41 oitavas que distanciam a nota Dó (C) médio do piano
em relação a uma das cores do espectro visível.

SEGUINDO O ROTEIRO DA PESQUISA EXPERIMENTAL E OS OBSTÁCULOS DAS
INTERFERÊNCIAS.
Dia 20/06/2008, fiz a montagem no protoboard dos dois circuitos
restantes o G e o B, pois o R foi
o primícia, testando o circuito e calculando as aferições conferidas nas
leituras indicadas no dial do gerador de funções, fazendo-se algumas medições e
anotações extras, e aperfeiçoando o treinamento e prática no uso do equipamento
analógico. Como a tensão aplicada inicialmente era de apenas 5V, e os orifícios
do protoboard estavam expandidos, além dos longos fios de ligação entre
componentes que favoreciam a interferência, por esses e outros motivos, os
circuitos apresentavam altíssimas instabilidades, ora funcionando, ora não,
necessitando ser regulado freqüentemente. Ademais, a freqüência desejada para o
acendimento do led, era “amarrada” num dado instante, e em outro qualquer, já
não funcionava mais. Assim ocorria com os três circuitos conjugados, o RGB.
Para mim, era uma incógnita ainda, e precisava com urgência descobrir a causa
dos motivos dessas interferências, e o porquê das instabilidades. Na tentativa
de amarrar o acendimento do led vermelho [(R) red], na freqüência de 370hz,
houve a necessidade de se alterar o circuito aleatoriamente, por tentativa
científica, suprimindo e acrescentando os resistores e capacitores de tempo, R1
e C1, até se concluir com a interligação de um resistor no valor de 10k em
série com C1 (0,22k) e o potenciômetro R1’ de 10k, conseguindo-se amarrar o
acendimento desse led em 370hz. Feitas essas alterações, os circuitos já tinham
sido dados por mim, como prontos, para serem montados na placa de circuito
impresso que ainda seria confeccionada após a conclusão do desenho do
layout em andamento. Confiante do funcionamento do circuito RGB, no
dia 23/06/2008, comecei o estudo e aprendizado do osciloscópio, Marca: KENWOOD
20 MH, Modelo: CS-4025, começando pela parte anatômica externa e passando ao
manuseio desse. Aproveitei para me informar um pouco mais sobre este
equipamento e li parte do livro do Autor Francisco Gabriel Capuano,
(laboratório de eletricidade e eletrônica) referente à parte do osciloscópio.
Aproveitei a presença do Orientador e solicitei a explicação prática sobre o
funcionamento do osciloscópio, envolvendo as leituras e cálculos da senoide
explícita na tela do mesmo, a qual deve ser lida e interpretada visualmente e
matematicamente, para que se possam encontrar os valores específicos do
período, freqüência, amplitude, pico a pico, pico positivo e pico negativo dos
sinais emitidos pelo gerador de funções, passando a reconhecer cada significado
e valor de cada quadradinho e escala graduada, existente no eixo das ordenadas
(V) e das abscissas (T), gráfico esse, exposto na tela do osciloscópio,
equipamento esse de vital importância no laboratório experimental, contribuindo
com os cálculos nas aferições das leituras necessárias às regulagens, para que
haja o correto funcionamento do circuito RGB. Neste mesmo dia, na parte da
tarde, dei continuidade aos estudos do osciloscópio e gerador de funções. Já na
parte prática, constatei a inoperância do circuito em relação à aceitação das
regulagens e ajustes, o mesmo não estava mais rejeitando as freqüências altas e
baixas, como ocorrera pela manhã. Algo estranho estava acontecendo, pois, não é
normal que em dado instante um circuito funcione normalmente, e em outro não.
Um fenômeno da interferência ou algo similar estava impedindo a concretização
desse circuito, ou então, o valor da tensão aplicada no circuito era
insuficiente precisando ser aumentada para ocorrer a estabilidade no circuito.
Foram feitas várias leituras, sempre ocorrendo as mesmas dificuldades nas
regulagens, permanecendo a instabilidade no circuito RGB, fazendo com que os leds
intermitissem amenamente.
No dia 24/06/2008, fui ao laboratório tentar desvendar os fenômenos
interferênticos e instabilisrróidicos. Como no início os circuitos operavam com
apenas 05V exigidos conforme o diagrama inicial desenhado pelo autor,
objetivando sanar o problema, comecei a elevar o valor da tensão para 06V. Com
este valor, o circuito aceitava ajustes momentâneos, voltando a se desregular
sozinho. Resolvi aumentar um pouco mais o valor da tensão, sem receio de
queimar os circuitos integrados, testando sempre, e permanecendo atento ao
aquecimento no CI, fazendo os ajustes dos instrumentos e as regulagens dos
acendimentos e apagamentos nas freqüências baixas e altas. Em dados momentos,
notei que: na medida em que eu ia aumentando os valores da tensão e da
amplitude, os leds ganhavam mais brilho e, os ajustes e regulagens se tornavam
mais fácil, embora, ainda houvesse alguns problemas com os harmônicos que
interferiam, impedindo o funcionamento normal do circuito RGB. No dia
26/06/2008, acrescentou-se 01 capacitor com valor de Farad diferente em cada
circuito, aterrando esses à entrada de cada circuito, mas, só permaneceu
estável por um dia, precisando no outro dia ser novamente regulado. E assim,
foi acontecendo o processo experimental. Era um trabalho incansável. Eu não desistia.
Sentia que estava próxima a solução para acabar com as interferências e a
instabilidade do circuito. Não parei um só dia de trabalhar nesse circuito RGB.
Todo o dia eu ia ao laboratório pesquisar, em busca da solução desses problemas
e da concretização do circuito RGB. A cada dia que passava, ia-se aumentando
gradualmente os valores da tensão para descobrir, até que ponto o circuito
suportaria tal ou qual valor de tensão, que eram medidas no voltímetro digital
e anotadas na folha de ocorrência da aferição das leituras nos equipamentos do
laboratório, no circuito RGB, para confronto e encontro do valor ideal que
conseguirá estabilizar e regular esse circuito. Os indicadores de curto-circuito
eram os leds! Com o passar do tempo, fui me familiarizando e me tornando mais
prático com esses equipamentos indicadores de leituras, onde, eu já conseguia
ler o que eles queriam me dizer. Quando estava regulando com uma tensão mais
alta no valor de 012 V, o led brilhava mais e o CI aquecia, todavia, sem
oferecer risco à integridade dele, pois, o led na regulagem, acendia e apagava
nas altas e baixas freqüências, respondendo aos ajustes e regulagens. Porém,
quando o valor subia próximo, ou até 020 V, o led ficava super aceso, e não
apagava mais: nem nas altas e nem nas baixas freqüências e, não aceitava ordens
dos ajustes e regulagens, ficava travado e o CI (circuito integrado) se aquecia
muito!... Essa era a indicação de curto-circuito fornecida pelo led: a
integridade do CI estava ameaçada e imediatamente eu reduzia o valor da tensão,
tudo isso em frações de milésimos de segundos. O circuito chegava a operar
até com tensão de 015 V, mas, a atenção era requintuplicada, já que o circuito
integrado dissipava muito calor, requerendo-se a medição constante da leitura
no voltímetro digital, fazendo-se os testes de ajustes no led e tocando
constantemente no corpo do CI, com intuito de perceber o grau de caloria
dissipada dactilamente. Observação: com esse valor de 015 V, o led ficava com
mais intensidade de brilho, o CI se aquecia, contudo, não chegava a entrar em curto-circuito,
suportando esse valor de tensão de trabalho, o que não é muito recomendável ao
circuito RGB. Com esse valor de tensão, a regulagem do circuito se fazia mais
fácil, chegando-se até a rejeitar os altos e os baixos sinais de ondas
vibratórias. É aconselhável que esse circuito deva trabalhar normalmente, com
um valor de tensão, mais reduzida. Recomendo a aplicação de tensão, de no
máximo 015V, sendo que o valor ideal a esse circuito é de no máximo 013,64V,
para que sua operação não ofereça risco nem cause danos ao CI PLL 567, que
é muito sensível por sinal.
A PESQUISA EXPERIMENTAL NO LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA, DURANTE
O MÊS DE JULHO DE 2008.
A intensificação e a concretização
A pesquisa experimental intensificou-se no mês de julho de 2008.
Aproveitei as férias de 30 dias dos professores e alunos do CEFET/PA, período
esse em que estava autorizado a pegar a chave no claviculário, onde permanecia
das 08h00min às 22h00min no laboratório de eletrônica analógica do CEFET/PA,
fazendo tudo o que se deveria fazer para concretizar esta pesquisa experimental
no máximo até o final deste mês de julho de 2008, ou no menor tempo possível.
Essa foi a meta final do auto desafio de MICASISE: dois anos em apenas trinta
dias. Agora com os professores e alunos de férias, o tempo no laboratório era
integral e eu podia trabalhar com mais afinco.
AÇÕES E DESEMPENHOS
No dia 01/07/2008, desenhei e estruturei o layout do circuito RGB das
14h00min às 21h00min. No dia 02/07/2008, houve a confecção do circuito impresso
no laboratório de circuitos impressos no CEFET/PA, ocorrendo o transpasse do
layout para a placa de fenolite, a perfuração e logo em seguida a corrosão no
Percloreto Férrico (FeCl3), das 14h00min às 20h00min. No dia 03/07/2008,
das 11h00min às 21h30min, efetuei a montagem do circuito RGB na placa
definitiva do circuito impresso e, munido com o diagrama esquemático do
circuito elétrico RGB, fui soldando e ao mesmo tempo conferindo as ligações,
certificando-me do valor de cada componente eletrônico. Nesse dia por
precaução, preferi não fazer nenhum teste antecipado ou precipitado no
circuito, adiando para o dia seguinte. No dia 04/07/2008, fiz a análise visual
completa do circuito, reforcei as trilhas, realizei os testes de continuidades
e outros, antes de ligar o mesmo aos equipamentos analógicos, para os testes e
regulagens iniciais. Nesse mesmo dia, fiquei surpreso ao constatar, que: Quando
os circuitos se encontravam montados no protoboard, funcionavam
normalmente, acendendo o led na freqüência selecionada, usando-se um filtro
atenuador que ajudava a fechar as janelas das freqüências altas e baixas com facilidade,
entretanto, quando se instalou o circuito na placa definitiva, ocorreu
totalmente o contrário, nada mais obedecia. O circuito ficou de uma certa
forma, todo descontrolado e desregulado, acendendo o led tanto nas freqüências
altas como nas baixas. Foram feitas revisões na montagem do circuito, por
várias vezes, a fim de constatar irregularidades, mas, nada foi encontrado de
irregular. Isolei cada circuito e realizei os variados testes de ajustes e
regulagens, no entanto, mesmo assim, o problema persistia. Acontece que, no
laboratório de eletrônica analógica do CEFET/PA, ocorrem fenômenos de agressões
dos sinais das freqüências de áudio e vídeo, decorrentes da existência, nas
proximidades dele, de várias repetidoras de canais de televisão e emissora de
rádio, localizadas em diferentes posições, causando um verdadeiro bombardeio de
sinais hérticos. Por certo que há repetidoras de canais de televisão e faixas
de rádio existentes nas proximidades do CEFET/PA, e que essas causam os
cruzamentos de sinais de altas e baixas freqüências, requerendo-se a blindagem
dos laboratórios de Eletrônica Analógica do CEFET/PA (LABEAN/CEFET-PA) e a
outros de pesquisas existentes aqui na Instituição Federal de Ensino, ou
melhor: requer-se a construção da Gaiola de Faraday, objetivando-se a rejeição
por completa dessas freqüências prejudiciais às pesquisas precisas, efetuadas
aqui na Instituição Federal de Ensino. A Solução única é essa, a qual deixarei
como proposta para o CEFET/IFET-PA executar.
Dia 07/07/2008 das 08h00min às 10h00min, realizei as afinações
comparando os sinais emitidos pelos geradores de funções, com os respectivos
sons das três notas musicais F# (fá sustenido) = 370Hz, A# (lá sustenido)
= 466,20Hz e C# (dó sustenido) = 554,40Hz, tocadas em um teclado e comparadas
auditivamente, sendo, logo em seguida, assinaladas as posições dessas
freqüências nos dial. Às 10:00h desse mesmo dia, iniciei os cálculos para se
encontrar os valores dos resistores de tempo (R1, R1', R1") de cada um dos
três circuitos que constituem o RGB, utilizando-se da fórmula do CI PLL 567 (fo
=1/1,1R1C1), amarando-se os valores de C1, C1’, C1” no valor constante de 0,22k
= 220nf, conforme cálculo a seguir.

CÁLCULO PARA SE ENCONTRAR A OITAVA NA LUZ
Cálculos das 41 oitavas que distanciam a nota dó médio do piano, em relação a uma das cores do espectro
visível, até se encontrar a primeira oitava: